Pelo menos para início desse trimestre e no mais tardar até fim do 2o trimestre veremos pressão sobre as commodities agrícolas, mais especificamente os grãos. Como sempre o mesmo problema: CLIMA EXTREMO, ajuntado a outros "probleminhas" a mais neste 2022.
Clima extrema para meus modelos já são considerados característica padrão da economia mundial, e não há como pelo menos nos próximos 10-20 anos mudar isso tão drasticamente a ponto de voltarmos ao velho normal.
O problema atual advém de: ameaças de guerra entre grandes produtores de trigo (Russia e Ucrânia), forte demanda ainda via China que sempre se aproveita para montar estoques, pressão do preço de combustíveis que pressiona toda cadeia agro no mundo.
Ainda teremos pressões de oferta com riscos voltadas a quebra de safra. Enquanto, a demanda permanecerá forte.
O trtigo geralmente segue levemente seus dois semi-substitutos: milho e soja; dessa vez, porém, o riscode desabastecimento poderá vir da Russia, o que além disso torna incerto o que poderia ocorrer com o ativo. Creio que na dúvida, a ação mais lógica a um player de trading seria o de fechar o mais rápido possível contratos de compra para resguardar melhores preços de seus insumos para vender seu macarrão e pão de todo dia. Dessa maneira, creio que haverá pressão por mais altas no trigo em função dessas hipóteses que citei aqui, fundamentadas no ciclo atual, na pressão inflacionária prospectiva, descasamentos de oferta e demanda e por fim risco geopolítico INCERTO, mas com viés comprador.
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